sábado, 3 de novembro de 2012

Empregos na construção civil diminuem em Angra



A construção civil no estado do Rio de Janeiro apresenta números relevantes com relação ao total de postos gerados pelo setor em todo o país. Porém, Angra dos Reis ficou na contramão dessa realidade no mês de Setembro.
Segundo os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e do Ministério do Trabalho e Emprego, analisados pelo Departamento Técnico do Sinduscon-Rio, no mês, o setor abriu 10.175 novos postos de trabalho no país - 6,77% do total de empregos gerados no Brasil.
Em Angra, 922 postos de trabalho foram perdidos. O principal motivo seria o "boom" na área da construção naval, que vem ganhando força no litoral fluminense.
As cidades com maior abertura de postos em 2012 até Setembro foram Macaé (1.886), Saquarema (760), Cabo Frio (531) e Rio das Ostras (510). As maiores perdas de postos até Setembro de 2012 foram Campos (-954), Angra dos Reis (-927), Araruama (-463), Rio Bonito (-243) e Santo Antônio de Pádua (-194).

Construção Naval cresce em todo o estado
Um dos fatores da queda na construção civil pode ser atribuído à área construção naval, que vem crescendo em todo o estado do Rio, principalmente na cidade de Angra dos Reis.
A indústria naval se transformou em um dos maiores polos de investimento do estado. Grande parte dos recursos aplicados no estado, é destinada à ampliação de estaleiros e implantação de novas unidades. Mais de 60% foram aplicados no entorno da Baía de Guanabara - tanto no norte quanto no sul do estado.

Usina nuclear
Apesar de a construção civil ter perdido alguns postos na cidade, a construção de Angra 3 ainda emprega mais de 3 mil trabalhadores do setor. As obras de construção da nova usina nuclear, deverão ser entregues em 2016, e até lá muito terão a chance de manter o seu emprego. 

Construção civil dentro do prédio do reator
Na semana passada foi iniciada a contenção de aço, dentro do prédio em que ficarão os equipamentos do sistema nuclear. O superintendente de Construção da Eletronuclear, José Eduardo Costa Mattos, explica que esse procedimento é de grande importância para as obras de Angra 3, na medida em que permite o início da construção civil dentro da contenção de aço no prédio do reator.
Neste local específico, ficarão os equipamentos do sistema nuclear de geração de vapor, onde ocorre a fissão nuclear.
- Depois que a construção civil estiver pronta, podemos fechar a contenção metálica e, posteriormente, a de concreto. Com isso, terminamos o prédio do reator - ressaltou.
Angra 3 está com cerca de 40% das obras civis concluídas. A expectativa da Eletronuclear é que a unidade - que acrescentará 1.405 megawatts ao sistema elétrico nacional - comece a gerar energia em julho de 2016.



fonte: diariodovale.uol.com.br

Um comentário:

Fernando Teogenes disse...

Um abraço, estou seguindo seu blog...